O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação, subiu 0,39% em junho, conforme divulgou nesta quarta-feira (26/6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice foi menor em junho do que em maio, quando tinha ficado em 0,44%. Já em relação a junho de 2023, que tinha tido leve alta de 0,04%, o deste ano ficou bem acima. O resultado também ficou pouco abaixo da expectativa do mercado, cuja mediana das previsões era de 0,45%, de acordo com boletim Focus publicado segunda-feira (24/6) pelo Banco Central (BC).
A maior influência foi do grupo “Alimentação e bebida”, que teve alta de 0,98% em junho. Em seguida, veio o grupo “Habitação, com alta de 0,63% no mês. Ainda em relação aos grupos, o terceiro que mais influenciou a alta do índice foi o de “Saúde e cuidados pessoais”, com 0,57% no mês.
Do total dos nove grupos, 7 tiveram altas no mês. Somente “Transportes”, com -0,23%, e “Artigos de residência”, com -0,01%, tiveram recuos.
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,52%. Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou 4,06%, acima dos 3,70% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de maio a 14 de junho de 2024 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de abril a 15 de maio de 2024 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários-mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia.
A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
Metrópoles