Uma “tempestade perfeita” empurrou o dólar para cima nesta segunda-feira (14/3), com a moeda norte-americana saltando mais de 1% e chegando a superar R$ 5,14 na máxima, conforme operadores correram para a segurança do ativo em meio a um exterior arisco e a renovados riscos fiscais no Brasil.
O dólar à vista fechou em alta de 1,31%, a R$ 5,12 na venda. Na máxima, saltou 1,72%, para R$ 5,14, depois de na mínima cair 0,31%, para R$ 5,03. O dólar teve a maior alta diária desde 24 de fevereiro, quando subiu 2,03%.
Já o principal índice da bolsa brasileira recuou nesta segunda-feira, pressionado pela queda nas ações de commodities e por expectativa de decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos nesta semana. As ações de empresas ligadas às commodities metálicas e de petróleo cederam.
Na outra ponta, os bancos limitaram as perdas.
O Ibovespa caiu 1,60%, a 109.931 pontos, o que foi sua terceira baixa seguida e o menor patamar de fechamento desde 24 de janeiro. O volume financeiro foi de 22,3 bilhões de reais. Fonte: Reuters