(Da Redação) A Polícia Civil de Caraguatatuba esclareceu a morte de um marceneiro, de 46 anos que também era agiota na cidade. Sérgio foi encontrado morto com os braços e pernas amarrados dentro do porta-malas do próprio carro em uma rodovia que leva à Caraguatatuba.
O homem de nome Alaelson é quem teria uma dívida de R$13 mil com a vítima e não queria pagar e por isso matou Sérgio. Com base em serviço de inteligência e um cão farejador, o delegado Rodolfo Augusto César e equipe desvendaram o crime. Após denúncia anônima, a PC se deslocou para o local onde havia, segundo denúncia, um carro abandonado com um corpo com mãos e pés amarrados no porta-malas com sinais de tortura. O corpo era do agiota.
O denunciante passou a placa do carro para a polícia. Os policiais descobrem então, que o dono do carro, havia desaparecido. Começam as investigações e o carro é visto por várias câmeras de segurança. A PC descobre que o carro de Sérgio estava sendo seguido por uma caminhonete. Na casa do agiota, novas revelações: “ a gente já sabia que muita gente estava devendo ele, e uma delas era o Alaelson, o vulgo “Neguinho”, conta o delegado Rodolfo Augusto. Após essa informação a polícia vai atrás de Alaelson em uma casa que ele trabalha como caseiro. Um cão farejador é levado.
O cão Mani, procura por sangue em cenas de crime. O faro de Mani descobriu, finalmente que a tortura e o assassinato de Sérgio aconteceram onde Alaelson trabalhava como caseiro. Sem saída, ele confessou o crime. “Ele confessou realmente o assassinato. Estava muito nervoso com a situação, não concordava com os juros e desferiu um golpe de enxada nas suas costas. Seu rosto também estava muito desfigurado.”, completa o delegado Augusto. O corpo foi abandonado e ocultado no bairro Cantagalo, por outro devedor, identificado por “Pedrinho”, que também confessou a participação no crime.
O delegado Rodolfo Augusto também colheu informações que o agiota andava sempre armado. A Polícia Civil acredita que outras pessoas tenham participado da tortura e do assassinato de Sérgio, o agiota. As investigações prosseguem.