As tropas russas realizaram 1.260 ataques em solo ucraniano na madrugada desta terça-feira (19/4), afirmou o Ministério da Defesa russo. O número é quádruplo dos ataques registrados na segunda-feira (18) também pelo governo russo.
A grande maioria desses ataques ocorreu no leste da Ucrânia, onde Moscou tenta tomar cidades. Uma delas, a de Kreminna. O porta-voz do Ministério da Defesa, Igor Konashenkov, alegou que todos os bombardeios foram realizados em alvos militares ucranianos, mas Kiev acusas as tropas russas de atacarem deliberadamente locais com civis.
O aumento da ofensiva é reflexo de uma nova fase da guerra na qual Moscou tenta tomar o controle total de Mariupol e da região do Donbass, no leste.
O Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse durante entrevista para a TV da Índia que a Rússia está em um novo momento da invasão, a qual Moscou chama de “operação especial”.
“Mais uma etapa desta operação (no leste da Ucrânia) está começando e tenho certeza que este será um momento muito importante de toda esta operação especial”, afirmou Lavrov.
Ramzan Kadyrov, líder da região da Chechênia da Rússia e aliado do presidente russo Vladimir Putin, disse que as forças russas assumirão nesta terça-feira as siderúrgicas de Azovstal, onde os defensores ucranianos estão resistindo na cidade de Mariupol.
“Com a ajuda do Divino vamos tomar Azovstal hoje”, disse Kadyrov em sua rede de telegram oficial. A Rússia pediu anteriormente que as forças ucranianas e combatentes estrangeiros escondidos na fábrica de Azovstal deponham suas armas ao meio-dia Moscou (6h em Brasília).
Segundo a Ucrânia, mil civis estão escondidos dentro dessa siderúrgica junto com os militares. Fonte: Da Redação com Agências